Eu me sento na escada e lembro-me de quando eu atravessava sorrindo, na condição ilusória da felicidade. Não entendo mais por que não faço isso, finjo que não entendo, porque na verdade eu sei – e quando eu sei não há ilusão. E nessa reflexão nostálgica eu só enxergo o que há em cima de todos nós, o céu preparando o sol para deitar trazendo-me a lua a admirar. Talvez, eu só esteja com saudade da Lua, talvez eu só esteja triste com ela por me deixar de madrugada e só voltar à noite. Um dia eu saio dessa único tom e encontro quem passe o dia, a noite, a vida inteira comigo.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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