quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carta ao tempo

Mesmo duvidando da sua existência quando te invoco, percebo que corres na minha direção quando te ignoro. Ainda mais nesse momento.  Interrogo-lhe persistentemente, “o quê fez comigo?” vejo mudanças, mas meu entusiasmo e está tão constante, quando tu o levaste. Ah, tempo, acabaste com a minha vitalidade, moldaste os meus sonhos e trocaste meus objetivos! Levou meus amigos para a lembrança e meus amores, tu fez questão de mostrar que não eram meus. Estás de mal de mim? Bem que podia me dar um amor, um sonho, um destino. Se existe e me quer bem, dê-me o que preciso: preciso acrescentar e parar de contar o que se perdeu.

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