sábado, 14 de maio de 2011


Lembrei que vivia de aparências.
Chorei, enquanto meu coração se reconstituía.
E eu já nem lembrava mais, o motivo de tanta angústia, o porquê do meu desespero. Meu desamparo naquele dia foi à noite, confessei a lua – já que era tão solitária como eu -, e ela me tem me feito companhia desde que me senti assim, desde que soltei lágrimas que lavaram e levaram da minha alma uma parte de mim, e sobrou esse vazio, imaginário, e logo me recompus e imaginei outra coisa que me consolasse de todo mal do mundo.

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