Tem dias que eu choro demais e dias que rio demais, que eu penso demais e que me torno displicente demais, que eu presto atenção demais e ignoro demais. Mas tem dias que me exigem viver demais e dias que me dão vontade de sonhar demais, nesses dias eu escuto demais ou falo demais. Contudo há dias que eu duvido que tudo aconteça demais e dias que torno uma obrigação fazer algo demais. É uma condição da minha existência: ou eu sou algo demasiadamente, ou eu não sou nada.
segunda-feira, 21 de março de 2011
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